Marujada do Remanso

Separa

Histórico de fundação\ criação:

Foi criada pelos negros afrodescendentes para contar a historia da chegada dos europeus, em especial dos portugueses, no Brasil. É uma representação teatralizada com homens e/ou mulheres vestidos de marinheiros e oficiais que se apresentam em festas e eventos populares nas cidades. Tem diversos nomes: fandango, barca, fragata, barquinha, nau-caterineta, chegança de marujos e marujada. Em Lençóis, foi fundada por mestre Ceciliano que influenciou, em torno de 1949, Manoel Pereira da Silva ‘‘o Manezinho do Remanso’’, a trazer aos mais velhos da comunidade do Remanso para aprender. Nesta época, o mestre era João Pereira, primo de Manezinho. O lugar de ração na manifestação era ocupado por  Aurino Pereira, única criança do grupo. Hoje, Aurino é o Mestre da Marujada Quilombola do Remanso que estava adormecida e foi acordada pelos projetos pedagógicos da escola no quilombo com as professoras Valdirene e Lia. Assim, com o apoio da comunidade e das associações do Remanso, associação Grãos de Luz e Griô e da Marujada de Lençóis, os grupos de marujada seguem em processo de resistência. Já participou do Encontro de Cheganças da Bahia que aconteceu em Saubaraba, e na passagem da Tocha Olímpica por Lençóis-Ba, na festa de São Francisco que é padroeiro da comunidade, no Encontro de Culturas Tradicionais de Lençóis promovido pelo Grãos de Luz e Griô e outras festas e festivais da cidade.

Associação: Associação Quilombola do Remanso

Nome do responsável: Aurino Pereira de Souza- mestre Aurino

Piloto: Manoel Torres dos Santos

Quantidade de participantes: 35

Nome dos Mestres e aprendizes, ou participantes e função de cada um:

Mestre: Aurino Pereira de Souza

Piloto: Manoel Torres dos Santos

Quantidade de participantes: 35

Separa

Contato: Mestre Aurino

Cel: (75) 999193645

Cidade: Lençóis – Bahia – comunidade Quilombola do Remanso

Contato: Delvan Quilombola

(75) 99937-9576    

Cidade: Lençóis – Bahia – comunidade Quilombola do Remanso